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Experiências diciplinares em Tecnologia das Construções IV

Arquitetura e Urbanismo

No texto a seguir, mostraremos as diversas abordagens e temáticas da disciplina TEC IV, bem como os resultados obtidos nos exercícios até o momento. A disciplina de Tecnologias das Construções IV é ministrada pelo professor Rodrigo Gutierrez no curso de Arquitetura e Urbanismo – 5º Período da Universidade de Uberaba. De maneira dinâmica, a matéria busca inicialmente o reconhecimento da bagagem histórica, observando nossa localização nos processos de avanços tecnológicos e identificando onde ocorreram as mudanças, para então entendermos os conceitos e tecnologias emergentes através de experimentações.  

 

O primeiro exercício realisado consistia em desenvolver três fixas, sendo uma para cada momento histórico relevante na análise dos avanços tecnológicos na arquitetura. O proposto era que nestas fixas apresentássemos um exemplo de arquiteto e arquitetura do período Clássico, do período Renascentista e Moderno. No segundo exercício a proposta foi a mesma, criar fixas porem agora com um exemplo de arquiteto e arquitetura que fazia crítica ao pós-moderno e um exemplo de um arquiteto que usou uma nova tecnologia. Ambos os exercícios nos levaram a intender como estes arquitetos estavam pensando, como executaram e o porquê de fazerem aquelas obras, conforme a sequência apresentada na imagem abaixo.

Após a confecção destas fixas, se tornou mais clara a compreensão dos aspectos históricos relevantes para a disciplina. Assim foi possível elaborarmos debates que concluíram esta parte voltada para história e obtivemos como resultado um Timeline dos trabalhos de cada época expostos na parede, de forma a criar um mural.

O próximo exercício foi desenvolvido já com uma visão voltada para a cidade atual que vivemos, e teve como referencia Montaner. Primeiramente, foram levantados algumas problemáticas e características urbanas encontradas em Uberaba-MG. Estes aspectos urbanos foram analisados espacialmente sobre um mapa da cidade, resultando em manchas coloridas sobre o território, onde a cor verde representa a Infra-estrutura, o roxo representa a mobilidade, o rosa os equipamentos urbanos, o amarelo a habitação e o laranja os espaços urbanos livres.

 

Com este mapeamento concluído, foi o momento de propormos, agora em grupos, soluções para estes aspectos urbanos com a representação livre. Como exemplo no caso do meu grupo, no qual trabalhamos os espaços urbanos livres de forma que criamos uma maquete reproduzindo a cidade e com base no mapeamento, propomos um uso o tanto quanto inusitado para estes espaços vazios da cidade.

 

Esta proposta visionária tinha como objetivo ocupar estas áreas urbanas com cúpulas que se relacionavam através de um sistema de locomoção por tele transporte, possibilitando que os usuários da cidade se transportassem de um lado ao outro da cidade. E o mais interessante seria a possibilidade de experimentar climas controlados artificialmente dentro destas cúpulas, que por sinal foram inspiradas nas cúpulas de Fuller e nos seus pensamentos visionários. Neste exercício projetual, tivemos como referencia sugerida o grupo Archigram e os Metabolistas, ambos trabalhavam as Utopias e as representações do imaginário.

Experiência com os Mind Maps - Descrição do conteudo

Design Paramétrico

Mind Map Individual:

 

Para dar início ao desenvolvimento deste mapa mental, coloquei-me a pesquisar sobre o tema "Design Paramétrico". Na pesquisa, a maior parte de material encontrado foi em forma de imagens, sendo que as mesmas mostravam diversas combinações de formas agrupadas por um padrão pré estabeleido.

 

Na maioria dos casos, estes padrões apareciam em objetos de inumeras escalas, inclusive em arquieturas. Logo então foi inevitavel não correlacionar o fruto da pesquisa com os temas apresentados em sala, como Tecnologia, Cibernética, Geometria, entre outros.

 

Portanto, iniciei o mapa inserindo os temas principais, estes citados em sala  os obtidos na pesquisa, espalhando em forma de palavras soltas dentro de circunferências, ligando-as conforme sua relação e conforme minha interpretação pessoal dos temas.

 

 

Mind Map do Grupo:

 

Com todos os mapas mentais individuais já concluidos (ou em faze de conclusão), a confecção do mapa em grupo, conforme o proposto, se tornou bastante simples. Porém, algumas relações tematicas precisaram ser reavaliadas.

 

Na proposta do grupo, inicialmente comparamos os mapas individuais para percebermos quais aspectos estavam visiveis em ambos e quais precisavam ser acrescentados. 

 

Com os temas já definidos, passamos dispor os circulos conforme sua relação com os demais, e seus tamanhos foram aternando conforme a importancia ou peso dentro do tema geral. Assim, ao final somente ligamos os circulos de acordo com a interpretação do grupo.

 

 

Observações gerais:

 

Em ambos os mapas desenvolvidos, as ligações (linhas) feitas entre os temas sugere caminhos variaveis, resultando em uma rotas não necessariamente especificas, pois concideramos mais dinâmica a forma em que as relações tematicas são estabelecidas.

 

 

REFERÊNCIAS:

As referências usadas na confecção dos mapas mentais foram as citadas em sala de aula:

 

 

...Dentre outras referências utilizadas ao longo de toda a pesquisa.

Rhinoceros 3D + Grasshopper

Experimentação

 

O ultimo exercício da disciplina consistiu na experimentação com o Software Rhinoceros 3D com o uso do Grasshoper. Esta atividade foi baseada no trabalho do arquiteto Victor Sardenberg referente ao pavilhão de Shigeru Ban. As etapas desta experimentação foram descritas brevemete abaixo:

 

 

Primeiramente, fizemos uma curva qualquer no Rhinoceros.

 

 

Com a curva ja vinculada dentro do Grasshopor, utilizamos a ferramenta "Mirror" para duplicar esta mesma curva de maneira espelhada nos eixos XZ.

o Proximo passo foi criar divisões das curva com o comando "Divide Curve", e junção dos pontos criados com o comando Line que une os pontos criados em ambas as curvas. E com a ferramenta !Evaluate Curve" selecionamos a linha que se quer localizar e o parâmetro, no caso o parâmetro foi o meio da linha (0,5), assim foram criados pontos centrais nestas linhas.

Com a ferramenta "Move", movemos os pontos centrais no eixo Z, fazendo com que os pontos subam a quantidade desejada. Porem é necessário trabalhar com a ferramenta "Leght e Division" para controlar a curva gerada pelas alturas destes pontos que se deseja obter.

Concluindo o processo, o resultado que se tem é uma superficie que pode ser alterada quando os numerais forem modificados, de forma que o desenho também é modificado. Com a opção “Disable Preview” é possível visualizar a superfície gerada, sem as linhas.

Portanto, concluo de uma forma geral, que a oportunidade de experimentar esta ferramenta foi bastante gratificante, pois abre nossa visão para um horizonte mais amplo de oportunidades, principalmente no que diz respeito às ferramentas de modelagem e sofwares de representação, bem como as tecnologais construtivas.

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